CNU: 33% dos candidatos vão concorrer a vagas destinadas às cotas

A segunda edição do CNU, o Enem dos Concursos, registrou mais de 252 mil inscrições para cotas de pessoas negras, indígenas, quilombolas e com deficiência. O número representa 33% do total de inscritos no certame.
É a primeira vez que uma seleção publica vai aplicar os percentuais previstos na nova Lei de Cotas, sancionada neste ano. A legislação estabelece a reserva de vagas de 30% para concursos públicos: 25% delas para pessoas negras, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Além disso, mantém outros 5% para pessoas com deficiência.
A inscrição de pessoas negras aumentou de 20%, na primeira edição do CNU, realizada no ano passado, para 27% neste novo concurso, com 210 mil inscritos. Os indígenas somam 6 mil e os quilombolas, 5 mil. Outros 30 mil candidatos com deficiência também participam da seleção.
As mulheres respondem por 60% dos inscritos. E uma novidade desta edição foi o anúncio de medidas para ampliar a presença feminina no serviço público. A seleção vai equilibrar o percentual de mulheres classificadas para as provas discursivas, garantindo que ao menos 50% dos classificados nessa fase sejam mulheres.
O edital também prevê atendimento especializado para gestantes e lactantes, além de outros recursos de acessibilidade no dia da prova.
A segunda edição do CNU oferta mais de 3,6 mil vagas para 32 órgãos públicos federais. As provas ocorrem em 218 municípios de todo país. A primeira etapa do concurso será no dia 5 de outubro.
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