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Rio de Janeiro,12/07/2025

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Quase 12 milhões de pessoas vivem em unidades de conservação no Brasil

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Quase 12 milhões de pessoas vivem em unidades de conservação no Brasil

Cerca de 12 milhões de brasileiros residiam em unidades de conservação no país, em 2022. Isso equivale a quase 6% da população. Naquele ano, o Brasil tinha 2.365 unidades de conservação: quase metade delas estava habitada. Essas informações inéditas foram divulgadas nesta sexta (11) pelo IBGE e fazem parte de um suplemento do Censo Demográfico 2022.



As unidades de conservação são espaços com características naturais relevantes instituídos pelo poder público com objetivo de conservação e limites definidos. Podem ser criadas pela União, Estados ou Municípios e são divididas em unidades de proteção integral, como estações ecológicas, parques e reserva biológica; ou como unidades de uso sustentável, como as APAs, áreas de proteção ambiental, florestas e reservas.  



Quase 99% das pessoas que moram em unidades de conservação estão em áreas de uso sustentável, como áreas de proteção ambiental e reservas extrativistas. A maior parte habita em áreas urbanas, quase 79%, enquanto 21% estão em regiões rurais.



A pesquisa mostrou que pouco mais da metade dos residentes em unidades de conservação é identificada como parda, detalha a pesquisadora do IBGE Marta de Oliveira Antunes



"A maioria da população se declara parda, né? 51,12% e a gente tem a categoria preta com 11,92%, ambas acima da sua presença na população nacional. E o destaque também para os indígenas e para os quilombolas com 11,12% e 2,39%, bem acima do que a gente tem de participação na população nacional".



Quando se analisam os povos e comunidades tradicionais, um em cada cinco quilombolas brasileiros reside em unidades de conservação, explica a pesquisadora



"A gente tem 21,22% da população quilombola residente em unidade de conservação. Estamos falando quase de 300 mil pessoas quilombolas residindo dentro de unidades de conservação e diferente dos indígenas, a gente já tinha, né, nos quilombolas, a grande maioria dos quilombolas residindo em situação rural e quando a gente olha para as unidades de conservação, a gente vê que tem um peso ainda maior da situação rural quando a gente tá dentro das unidades de conservação".



Os estados de São Paulo, Maranhão e Bahia, além do Distrito Federal, concentram a maior parte da população em unidades de conservação, com mais de um milhão de habitantes nos estados do nordeste e no DF; São Paulo tem quase 2,5 milhões de residentes nesses espaços.  



A pesquisa ainda mostrou que cerca de 40% dos moradores viviam em domicílios onde havia pelo menos uma precariedade em relação ao abastecimento de água, à destinação do esgoto ou à coleta de lixo. Na população brasileira, essa proporção é de 27%. 


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