Giro internacional: aumenta a tensão entre Tailândia e Camboja

Tailândia x Camboja: As tensões aumentam entre Tailândia e Camboja hoje (24), após trocas de tiro na fronteira entre os países. O conflito pela disputa de vários territórios se agravou após um soldado cambojano morrer. Os moradores da província tailandesa de Surin, próxima à fronteira com o Camboja, correram para se proteger da troca de tiro entre os países, agravando ainda mais a disputa por vários territórios que já dura décadas.
A tensão aumentou após um soldado do Camboja morrer em maio, causando uma crise diplomática e novos confrontos armados. Os países trocam acusações de quem começou a ofensiva. Os postos de controle na fronteira foram fechados. O confronto de hoje começou perto de um templo a 360 km da capital tailandesa, Bangkok. Um posto de gasolina foi bombardeado e seis pessoas morreram.
O governo tailandês respondeu com um caça F-16, bombardeando vários alvos no Camboja. Pelo menos, dois civis morreram.
Rússia: Na Rússia, um avião AN-24, modelo da época da União Soviética, caiu hoje no leste do país. Quarenta e oito pessoas estavam a bordo, ninguém sobreviveu, inclusive cinco crianças e seis tripulantes. As autoridades iniciaram uma investigação criminal por suspeita de violação das regras do tráfego aéreo.
A aeronave caiu numa região de mata densa, o que dificultou a chegada da equipe de resgate. O avião pertence a uma companhia da Libéria, chamada Angara. Esse modelo começou a ser produzido na década de 60. Mil unidades ainda continuam operando, com uma média de idade de 50 anos.
Gaza: a Faixa de Gaza amanheceu hoje sob bombardeios de Israel, enquanto palestinos passam fome e se arriscam para conseguir comida.
A situação piorou ainda mais após o governo israelense cortar a ajuda humanitária em março deste ano. Em maio, permitiu a entrada de mantimentos, mas mantendo um controle ainda mais restritivo. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 111 pessoas morreram de fome, dez nas últimas 24 horas. Mesmo com a pressão internacional para um cessar fogo, a paz está longe de acontecer.
Israel e os Estados Unidos retiraram as suas delegações que discutiam as condições para um acordo. O governo americano acusa o Hamas de não agir com boa fé durante as discussões. E hoje o presidente presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que vai reconhecer o Estado da Palestina durante a Assembleia Geral da ONU em setembro.
*Com informações da Reuters
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