MPF solicita informações sobre planejamento de saúde para a COP30

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou informações detalhadas sobre o planejamento e a preparação dos serviços de saúde para a 30ª COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O encontro deve reunir cerca de 40 mil pessoas em Belém, no Pará.
Receberam o pedido de informações feito pela procuradoria a Secretaria Extraordinária para a COP30, órgão da Casa Civil responsável pela organização do evento; o Ministério da Saúde; e as secretarias do Pará e de Belém.
O MPF fez 20 questionamentos. Entre as informações solicitadas, estão o plano de ação e orçamento para a saúde de urgência e emergência, além de qual parcela do orçamento total – de cerca de R$ 4,7 bilhões – é destinada para a saúde.
O procurador da República Patrick Soares também pede a comprovação de reuniões prévias entre as esferas federal, estadual e municipal, assim como detalhes sobre o número de ambulâncias, equipes e leitos de UTI. O MPF quer detalhes sobre a contratação temporária de profissionais de saúde e a qualificação linguística dessas equipes, seja em relação ao inglês ou outra língua oficial das Nações Unidas.
O Ministério Público também está preocupado com o plano de atuação para acidentes e eventos mais graves, considerados "extraordinários".
No final de agosto, todos os órgãos devem se reunir em Belém para debater a saúde na COP30.
COP30 terá Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde
Nos planos divulgados pelos organizadores da conferência, que acontece em novembro, um Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde estará disponível para atendimentos. A estrutura – com profissionais treinados para atuar em emergências, análise de dados e gestão de crises – está sendo testada desde a realização do Círio de Nazaré, ano passado. Os participantes da COP30 também terão acesso ao SUS, em caso de urgência e emergência.
Vacinas
Duas vacinas são recomendadas, febre amarela e sarampo, mesmo sem haver quadro de risco em Belém.
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