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Rio de Janeiro,14/07/2025

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MG aguarda homologação de novo plano estadual de doação e transplantes

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MG aguarda homologação de novo plano estadual de doação e transplantes

Mais de 8 mil pessoas aguardam por um transplante de órgão ou córnea em Minas Gerais atualmente. O estado é o segundo do país em captação e realização de transplantes, atrás apenas de São Paulo.



Mesmo assim, os números poderiam ser melhores e a fila de espera poderia ser reduzida. Neste ano, um novo plano estadual de doação e transplantes foi elaborado e aguarda homologação do Ministério da Saúde. 



Segundo o diretor do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado, o novo plano buscou identificar onde é preciso melhorar para aumentar a captação de órgãos para doação.



"A gente identifica, por exemplo, que a gente uma baixa notificação dos possíveis casos de doação. Então com o plano, a gente identifica esses vazios assistenciais dentro do estado e toma atitudes para melhorar essa notificação. Com isso a gente faz cursos de treinamento, de equipes de médicos para dar o diagnóstico. Além disso, a gente identifica também uma carência de campanhas, de esclarecimento da população e necessidade de ampliação da rede de procura de órgãos dentro do estado. As distâncias são muito grandes, mas isso ainda não é um problema porque nós temos uma parceria tanto com o Comando de Aviação do Estado quanto com os Bombeiros. Então, a gente consegue aeronaves para deslocar equipes e órgãos pelo estado inteiro."



Para melhorar a notificação de possíveis doadores, é preciso investir na qualificação das equipes que fazem a comprovação da morte cerebral, explica o diretor: 



"O diagnóstico de morte encefálica é um diagnóstico difícil. Então é preciso que as pessoas identifiquem aquele possível doador e, uma vez identificado, é necessário que eles notifiquem as organizações de procura de órgãos, a Central Estadual de Transplante, e auxiliem os hospitais no que for necessário. Ajudar mesmo se eles não tiverem condição de realizar o diagnóstico da maneira que tem que ser feito. Depois do diagnóstico da morte encefálica, a gente vai comunicar à família que aquele paciente está morto e oferecer a oportunidade da doação de órgãos." 



A resistência das famílias ainda é o principal entrave para aumentar as doações.



"Hoje, 45 % das famílias recusam a doação. Então esse é o principal gargalo da baixa doação de órgãos. Não é baixa, mas a gente pode aumentar muito se a gente conseguir ampliar isso. É muito importante expressar em vida essa vontade."



Conforme o MG Transplante, um único doador pode salvar ou melhorar a vida de aproximadamente 10 pessoas. A previsão é de que o novo plano estadual de doação e transplante seja ratificado até o início de agosto.


2:20




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