Autoridades indonésias vão enviar helicóptero para resgatar brasileira

As autoridades da Indonésia vão enviar um helicóptero com uma equipe de profissionais para o resgate da brasileira Juliana Marins, que escorregou em um penhasco enquanto fazia uma trilha próxima ao vulcão Monte Rinjani, no sábado (21).
A aeronave que vai ser usada no resgate será deslocada na noite desta segunda-feira, horário do Brasil; terça-feira pela manhã, horário local.
Juliana está a aproximadamente 500 metros de distância do ponto inicial da queda. Ela está sem água, comida e agasalhos há mais de 60 horas.
Segundo as autoridades locais, imagens de drone mostram que a brasileira estava imóvel, em um terreno extremo e nebuloso, composto por areia e rochas.
Nesta segunda-feira, a família da turista informou que em mais uma tentativa de resgate Juliana foi localizada, mas as buscas foram interrompidas por causa das condições climáticas.
Mariana Marins, irmã de Juliana, reclama que as ações estão sendo lentas, sem planejamento e estrutura.
“Eles não estão sendo agilizados, seguem muito lentos, igual no primeiro dia de resgate, que era pra terem chegado de cinco a sete horas no local, demoraram 17h. Se tivessem chegado no horário certo, na janela de tempo ideal e factível, talvez já estaríamos comemorando o resgate dela. Mas não, foi uma negligência gigantesca. 17 horas até chegarem no local, 10 horas mais do que o tempo normal da janela de tempo. Pra gente tá sendo um absurdo”.
Mariana informou que hoje dois alpinistas bem experientes da região estão indo para o local do acidente de Juliana para ajudar no resgate.
“Juliana está lá mais uma noite, sozinha, sem comida, sem água, sem agasalho. É muito absurda toda essa situação, toda essa demora. Ela segue abandonada. Nossa esperança é que esse alpinista consiga seguir com o resgate a noite. Mas ele vai demorar seis horas pra chegar lá”.
Pelo lado brasileiro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fez contatos de alto nível com o governo indonésio para pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani.
A Embaixada do Brasil em Jacarta também mobilizou as autoridades locais, o que permitiu o envio das equipes de resgate.
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