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Rio de Janeiro,21/06/2025

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Rio recebe Simpósio Internacional de Obesidade e Síndrome Metabólica

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Rio recebe Simpósio Internacional de Obesidade e Síndrome Metabólica

O Rio de Janeiro recebe, neste sábado (21), a décima edição do Simpósio Internacional de Obesidade e Síndrome Metabólica, que vai discutir os desafios na prevenção da doença, que já é considerada um dos maiores desafios da medicina moderna.



Promovido pela Associação Brasileira de Nutrologia, o evento reúne especialistas brasileiros e estrangeiros em um hotel na Zona Sul da capital fluminense.



O médico Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, explica que a obesidade é uma doença crônica, que vai muito além de um número na balança, sendo influenciada por uma variedade de fatores interligados, incluindo predisposição genética e estilo de vida.




“Vários fatores levam as pessoas a ganhar peso, como, por exemplo, alguns medicamentos, uma alteração da microbiota intestinal, algumas doenças endócrinas, fatores emocionais.”




As comorbidades associadas à obesidade são motivo de preocupação, destaca o médico:




“Porque esses pacientes envolvem uma série de comorbidades, como, por exemplo, hipertensão material, diabetes, doenças articulares, doenças psicossociais, aumento do colesterol, aumento dos triglicerídeos.”




Cenário que impacta diretamente na saúde pública, ressalta o especialista:




“No mundo todo não existe nenhum país que, possuindo essa prevalência de pessoas impactadas pela obesidade, tem condições de suportar essas despesas de uma ampla assistência médica a esses pacientes. Portanto, no momento dentro do contexto geral de doença relacionadas à saúde pública, certamente a obesidade é considerada mais grave e de maior dificuldade na assistência ambulatorial, assistência médica e assistência hospitalar.”




A chamada síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco que tem como base a resistência à ação da insulina - hormônio responsável pelo metabolismo da glicose -, também é motivo de preocupação entre os profissionais de saúde, destaca Durval Ribas Filho:




“Esse processo de resistência à insulina faz com que o organismo, ele venha com o passar do tempo a desenvolver diabetes, pressão alta, aumento dos triglicerídeos, tratando a obesidade, é, diminui a resistência insulínica e, consequentemente, essas outras comorbidades vão deixar de existir.”




De acordo com especialistas, até 2044, quase metade da população brasileira poderá ter obesidade e 27% sobrepeso.


3:11




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