As chuvas no Rio Grande do Sul nesta semana causaram estragos em pelo menos 68 municípios. Duas mortes foram registradas em Candelária e uma pessoa continua desaparecida em Nova Petrópolis. 

Por causa dos temporais, mais de 2.600 pessoas precisaram deixar suas casas. Dessas, quase 1.200 estão em abrigos. A previsão é de novos transtornos até sexta-feira (20). 

O governo gaúcho monitora as bacias do Caí e do Taquari, que têm expectativa de elevação dos níveis dos rios. A preocupação com transbordamento de rios, alagamentos de ruas e casas alcança municípios como Lajeado, Estrela, Santa Tereza, Encantado e Muçum. Há impactos também em Cachoeira do Sul, Rio Pardo e na Região dos Vales. Em São Sebastião do Caí, Rio Caí atingiu 12,62 metros na madrugada desta quinta-feira (19), permanecendo acima da cota de inundação de 10,5 metros.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, visitou a cidade, nessa quarta-feira, e falou sobre a situação no estado. O governador disse que as chuvas no estado preocupam, mas estão em menor patamar do que os registrados nas enchentes do ano passado. 

A capital Porto Alegre também está em alerta. Nesta semana choveu mais do que a média mensal para todo o mês de junho, com 130 mm. Dois abrigos emergenciais foram montados na cidade para receber famílias desabrigadas. As 23 casas de bombas da capital operam ininterruptamente desde o início do evento climático. A prefeitura monitora os pontos de alagamento registrados na Zona Norte e duas escolas da rede municipal estão com aulas suspensas.