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Rio de Janeiro,25/07/2025

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8 de janeiro: Anderson Torres só avisou de viagem na véspera, diz réu

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8 de janeiro: Anderson Torres só avisou de viagem na véspera, diz réu

O delegado da Polícia Federal, Fernando de Sousa Oliveira, que foi secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, afirmou que foi surpreendido com a viagem de Anderson Torres aos Estados Unidos dias antes dos ataques de 8 de janeiro de 2023.



Segundo ele, não houve transição entre as equipes quando assumiu o cargo, e ele só ficou sabendo da viagem de Torres na véspera da partida.




"Tem até uma mensagem assim, na quinta-feira (5) à noite eu falo com ele, já estou reunido com a doutora Marília (Alencar, delegada), já acionei a (coronel) Cintia, ela e doutora Marília já estão começando a tomar nossas providências, e sou surpreendido com a viagem para o exterior. E aí peço a ele que faça uma gestão junto ao governador, aos comandantes de Força, até porque eu não tinha feito transição."




Fernando de Sousa é réu dentro do núcleo 2 do esquema de golpe, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República. Os acusados deste grupo começaram a ser interrogados nesta quinta (24) no Supremo Tribunal Federal (STF).



Questionado sobre a atuação da Polícia Militar no dia das invasões, ele disse que a PM não cumpriu o planejamento de segurança. Além disso, a corporação teria recusado o reforço de tropas da Força Nacional de Segurança, autorizado pelo então ministro da Justiça, Flávio Dino.




"(A PM) Ela se negou. Tem um áudio. Foi juntado aos autos, e foi colocado no relatório da CPMI, a conversa entre o coronel Casimiro e o major Alencar, o comandante do Choque, no qual ele fala: a Força Nacional não vai pisar aqui, não pisa na Esplanada. Eu realmente não sei por qual motivo a Polícia Militar recusou."




Antes da secretaria do DF, Fernando de Sousa foi diretor de Operações do Ministério da Justiça e Segurança Pública em 2022, também sob comando de Anderson Torres. Ele disse que não apoiou a operação da Polícia Rodoviária Federal em cidades do Nordeste no segundo turno das eleições.




"Porque todos os indícios de inteligência que eu recebia, os indícios de crimes eleitorais, eram em centros urbanos, em cidades, capitais, enfim. Não havia atribuição da Polícia Rodobriária Federal. Em razão disso, eu indeferi todos os pedidos que chegaram a mim para a implementação de efetivos da Polícia Rodoviária Federal para o segundo turno das eleições." 




Além do núcleo 2, os réus do núcleo 4, responsável por espalhar notícias falsas, também estão sendo ouvidos no STF nesta quinta-feira. Os interrogatórios acontecem ao mesmo tempo.



 


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